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A história da Amaya Chás

Conhecer a fazenda e a história da Amaya Chás, com quase 100 anos, acompanhar a colheita, o processamento, e tomar um chá na casa da família, foi emocionante.

O Chá Dō foi abraçado pelos Amaya, mas também pela Mata Atlântica, que cobre 60% da propriedade, o equivalente a 250 hectares, sendo esta uma área de preservação permanente.

Com capacidade produtiva de 1.200 toneladas ano/safra, a empresa produz chá verde, chá verde em pó e chá preto no Brasil em escala industrial e o chá oolong. Este, com um processo final singular e especial, que requer o acompanhamento próximo do Tea Master Riogo Amaya.

Todos os chás possuem qualidade superior graças ao seu terroir e quase um centenário de experiência.

A empresa de chá Amaya, a mais antiga produtora e beneficiadora nascida em solo brasileiro, em atividade, nos recebeu com muito carinho, para nos contar sua trajetória e estreitarmos nossos laços. Não apenas como parceiros, mas como amigos.

Da esquerda para a direita: André Freitas (Amaya), Benício Coura (Chá Dō), Marcio Kasahara (Amaya), Mario e Riogo Amaya, Vera Bermudo (Chá Dō) e Milton Amaya.

Colhendo a Camellia sinensis

O dia começou com uma leve chuva, tempo úmido e quente, típicos da região de Registro, no interior do estado de São Paulo.

Fomos presenteados com uma colheita, que é realizada a cada 14 dias a partir do início da primavera, no início de setembro.

Colaboradores conduziam carrinhos motorizados, cujos brotos, 1ª e 2ª folhas são utilizados no processamento.

Estes, após o processamento, levarão o selo de uma marca reconhecida por décadas de tradição: a Amaya Chás.

Colheita mecanizada da Camellia sinensis.
Broto, 1ª e 2ª folhas de chá em destaque.

No belo chazal da Amaya, predomina a planta Camellia sinensis var. assamica, pela melhor adaptação ao clima e condições do solo da região.

Até onde os olhos alcançam, a visão é de um verde absoluto e maravilhoso.

Isto se deve ao fato de que no Vale do Ribeira está a maior área contínua de Mata Atlântica preservada do país, reconhecida pela UNESCO em 1999 como Patrimônio Natural da Humanidade.

Da esquerda para a direita: Bruno Pimenta (Chá Dō), André Freitas (Amaya), Benício Coura e Vera Bermudo (Chá Dō), Milton Amaya e Marcio Kasahara (Amaya).

O processamento do chá preto

Acompanhamos o processamento do tradicional chá preto, que deu origem à empresa.

Uma pena que palavras não possam expressar aromas, pois é algo que impressiona assim que entramos na fábrica.

As etapas básicas deste processamento são: o murchamento, a oxidação e a secagem.

Após o murchamento, as folhas são enroladas por máquinas.

Na etapa de oxidação, a folha verde, ao ter suas paredes celulares rompidas, rapidamente adquire um tom amarronzado.

A quebra das paredes celulares das folhas, em contato com o ar, inicia o processo de oxidação, trazendo compostos de cor marrom.

O mesmo acontece após alguns minutos, quando partimos uma maçã ao meio.

Ao longo do processo de oxidação, são produzidos dois tipos de polifenóis: as teaflavinas e as tearubiginas, responsáveis por notas de sabor.

Riogo Amaya, Sócio e Tea Master, conferindo com os Cofundadores do Chá Dō (Vera Bermudo, Benício Coura e Bruno Pimenta) uma pequena amostra do chá preto processado.

É uma sensação extasiante participar de todo este processo e sair da fábrica com uma enorme quantidade de aprendizado e um punhado de chá processado na hora e ainda quentinho.

A história da Amaya

Em 1919, Shutekishi e Nao Amaya, juntamente com os filhos Antonio, Jorge e Hélio, chegaram ao Brasil, vindos do Japão, e desembarcaram na cidade do Rio de Janeiro.

No século XX, a grande densidade populacional no Japão provocou a Imigração Japonesa. Muitos vieram para o Brasil à procura de uma melhor qualidade de vida, assim como a família Amaya.

Meses depois da chegada ao Brasil, a família se estabeleceu no município de Registro, no interior do estado de São Paulo, até então uma região produtora de cana de açúcar.

Já no Brasil, nasceram os outros filhos, Fukuji, Goro, Marcos e Shohiti.

Shutekishi e Nao Amaya (Foto: Rogerio Albuquerque para o site da Amaya).

Na década de 30, começou o plantio da planta Camellia sinensis e a produção do chá preto, constituindo a empresa Irmãos Amaya.

Em 1957, o nome da empresa foi alterado para Helio Amaya Cia Ltda. Nesta época, grande parte da produção era destinada à exportação.

Com quase 100 anos de história, a Amaya Chás é a mais antiga empresa produtora e beneficiadora nascida em solo brasileiro, em atividade.

Exterior e interior do “casarão”, como ficou conhecida a primeira edificação na propriedade. Hoje, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Na década de 80 a Amaya construiu um novo prédio, fruto da expansão no comércio internacional. Batizado com o ano de sua fundação: 1981, a construção anunciava o avanço e a ascensão do chá brasileiro no exterior.

Da esquerda para a direita: André Freitas, Marcio Kasahara (Amaya), Riogo e Mario Amaya, Benício Coura (Chá Dō), Milton Amaya, Vera Bermudo e Bruno Pimenta (Chá Dō).

Em 2012, a família decidiu inovar e começou a produção do chá verde.

Hoje, a fazenda produz chá verde, chá verde em pó, chá preto e oolong, com qualidade superior, atendendo ao mercado de chás especiais fabricados no Brasil.

Atualmente, a empresa está sob os cuidados da terceira geração familiar, tendo como sócios Lincoln, Milton, Mário, e Riogo Amaya, o Tea Master.

A Amaya é um exemplo de empreendedorismo, baseado na tradição e preocupação constante com a qualidade do produto que chega na xícara de chá dos seus consumidores.

Aberta para visitação e parada obrigatória na Rota do Chá, conhecer a fazenda é mergulhar profundamente na história do chá no Brasil.

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BENICIO ANTONIO COURA

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