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Ligeiro amargor: um romance africano no universo do chá

Explore as conexões entre um bule de chá antigo, tráfico de diamantes, assassinato e uma tentativa de sequestro! A gente dá o teaser do livro, mas sem spoiler!

Escrito por Elanni & Djaï, com arte de Koffi Roger N’Guessan, Ligeiro Amargor é um romance gráfico, histórico e crônica fictícia. Uma trama vivida pela fotógrafa Adjoua entrelaçada com a milenar história do chá, a planta Camellia sinensis.

Um bule de chá histórico

Ligeiro Amargor é um romance ilustrado, que conta a história de Adjoua, nascida em Abidjan, na Costa do Marfim, que ainda criança precisa se mudar para Bouaké.

Triste, e com receios da vida em um novo lugar, encontra apoio em sua mãe, que a conforta com afeto e uma infusão de menta, servida em um antigo bule.

A peça era um artefato, já amassado, que guardava o segredo de ter sido possuído pelo Sultão e Mulei Ismail de Marrocos.

O Sultão conheceu o chá pelas mãos do Duque de Buckingham, que foi negociar a libertação de prisioneiros britânicos.

A partir daí, começou a ser disseminada a cultura do chá, que partiu da China, para a África Ocidental.

Contrabando, assassinato e tentativa de sequestro

Adjoua na sua vida adulta, se transforma em uma fotógrafa e começa a investigar o contrabando de diamantes em uma mina em Freetown, na Serra Leoa.

Este evento tem relação com dois episódios protagonizados pela Camellia sinensis, a planta do chá: ao do lendário botânico Robert Fortune e à Guerra do Ópio.

Após um assassinato que marca a vida de Adjoua, ela aparece em Pequim, a enorme capital da China.

O que parecia uma viagem turística tranquila, se converte em uma tentativa de sequestro. Este, forjará uma amizade para toda a vida, assim como as conexões formadas pelo chá.

Por que ler este livro?

Fugindo do radar das editoras brasileiras, as obras produzidas no continente africano são amplamente difundidas na França.

Publicado no Brasil em 2021 pela Editora Skript, Ligeiro Amargor é um presente literário, ao mesclar uma trama fictícia com a história do chá e quadrinhos.

Um livro instigante, esteticamente atraente e coroado com um prefácio escrito pela querida Yuri Hayashi, pesquisadora, especialista em chá e fundadora da Escola de Chá Embahú.

Curtiu? Dá uma olhada em dois vídeos super bacanas que separamos para você!

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